quarta-feira, 3 de outubro de 2007
chegou nosso último homenageado. João Fahrion, por Nelson Jungbluth
João Fahrion (Porto Alegre RS 1898 - idem 1970) Pintor, ilustrador, desenhista, gravador, professor e poeta. Inicia-se na pintura por volta de 1916. Cursa escultura com Giuseppe Gaudenzi na Escola Parobé, em Porto Alegre, entre 1918 e 1920, e viaja para a Europa como pensionista do governo gaúcho, de 1920 a 1922, estudando em Berlim, Munique (Alemanha) e Amsterdã (Holanda), tendo como mestres Muller, Schoerfeld e Seek. Em 1936, ministra aulas no seu ateliê em Porto Alegre e, no ano seguinte, passa a lecionar desenho e pintura no Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul, até 1970. Ilustra o livro Carlos Magno e seus Cavalheiros, em 1937, e funda com outros artistas a Associação dos Artistas Plásticos Francisco Lisboa, em 1938.
(texto da Enciclopédia Itaú Cultural-Artes Visuais)
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Vasco Prado por Raul Cassou e Paulo Olszewski
Vasco Prado, terracotas
Homenagem a Vasco por Paulo e Raul
VASCO PRADO
(Uruguaiana, RS, 1914 – Porto Alegre, RS, 1998)
Estudou com Fernand Léger e com Etienne Hadju na Escola de Belas Artes de paris no período de 1947-48. Artista politicamente ativo, participou do Clube de Gravura de Porto Alegre e também lecionou no Atelier Livre da Prefeitura. Um dos mais importantes escultores gaúchos de todos os tempos, sua obra destaca-se pela multiplicidade de técnicas e suportes: escultura, desenho, gravura, mármore, bronze, terracota etc. Apesar da celebridade alcançada com suas obras de temática regional – são de sua autoria as imagens mais significativas do Negrinho do Pastoreiro e também são notáveis seus cavalos – é autor também de uma série de figuras humanas – torsos – em mármores excepcionais pela expressividade e pela economia das formas. Sua obra transita do mínimo – as delicadas terracotas – até as grandes formas como as dos seus murais espalhados pela capital. (Blanca Brites-Paulo Gomes)
VASCO PRADO
(Uruguaiana, RS, 1914 – Porto Alegre, RS, 1998)
Estudou com Fernand Léger e com Etienne Hadju na Escola de Belas Artes de paris no período de 1947-48. Artista politicamente ativo, participou do Clube de Gravura de Porto Alegre e também lecionou no Atelier Livre da Prefeitura. Um dos mais importantes escultores gaúchos de todos os tempos, sua obra destaca-se pela multiplicidade de técnicas e suportes: escultura, desenho, gravura, mármore, bronze, terracota etc. Apesar da celebridade alcançada com suas obras de temática regional – são de sua autoria as imagens mais significativas do Negrinho do Pastoreiro e também são notáveis seus cavalos – é autor também de uma série de figuras humanas – torsos – em mármores excepcionais pela expressividade e pela economia das formas. Sua obra transita do mínimo – as delicadas terracotas – até as grandes formas como as dos seus murais espalhados pela capital. (Blanca Brites-Paulo Gomes)
Iberê Camargo por Wilson Cavalcanti
Iberê pintado por Cava
IBERÊ CAMARGO
(Restinga Seca, RS, 1914 – Porto Alegre, RS, 1994)
Referência nacional da arte brasileira da segunda metade do século XX foi um artista característico de sua época pela excelência formal e rigorosa pesquisa. Com formação iniciada na cidade de Santa Maria e, posteriormente, no na Escola de Belas Artes do Rio Grande do Sul, vai para o Rio de Janeiro onde recebe o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro. Durante o gozo do prêmio estuda em Roma com vários artistas, inclusive com Giorgio de Chirico e, depois, em Paris foi aluno de Andre Lhote. Retornando ao Brasil torna-se professor na Escola Nacional de Belas Artes, atividade que manterá durante toda a sua vida, principalmente nos seus célebres cursos de gravura. Protótipo do artista intelectual, Iberê Camargo seguirá uma trajetória marcada pela profundidade de suas pesquisas formais, pelas mudanças arrebatadas e pela militância cultural. Unanimidade entre a crítica e os colecionadores, tornou-se nos últimos anos de sua vida uma celebridade nacional. (Blanca Brites-Paulo Gomes)
Francisco Stockinger por Rodrigo Núñez
FRANCISCO STOCKINGER
(Traum, Áustria, 1919)
Tendo vindo para o Brasil ainda criança, morou inicialmente no interior de São Paulo e, depois na capital. Nesta cidade fez seus estudos e muda-se posteriormente para o Rio de Janeiro, cidade na qual diploma-se arquiteto meteorologista e inicia a sua formação artística. Transfere-se para Porto Alegre em 1954 trabalhando como chargista em jornais locais. Apesar do reconhecimento enquanto artista, sua carreira toma impulso a partir dos anos 1960 com participações em importantes mostras coletivas e individuais. Na sua escultura utiliza-se de materiais como o ferro, bronze e o mármore. Autor dos célebres Guerreiros, esculturas de forte caráter crítico e social, também trabalhou nas Colunas em mármore, obras econômicas e elegantes, séries as quais associa também a série de Cactus, esculturas de ferro pintado. Sua obra tem como marcas a diversidade de formas, a excelência no trato dos materiais e sua inequívoca identidade. É uma das referências maiores da arte sul-rio-grandense. FRANCISCO STOCKINGER
(Traum, Áustria, 1919) (Blanca Brites- Paulo Gomes)
Danúbio Gonçalves por Gustavo Nakle
Gustavo Nakle pinta Danúbio
DANÚBIO VILLAMIL GONÇALVES
(Bagé, RS, 1925)
Pintor, desenhista e gravador, fez sua formação inicial na sua cidade natal> Em 1943 estuda com Cândido Portinari e na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, onde residiu por 14 anos. Viaja para a Europa em 1950, onde visita museus e estuda na Academia Julien, em Paris. Referência obrigatória na arte brasileira, produz nos anos 1950, as séries de xilogravuras intituladas Xarqueadas e Minas do Butiá, duas das maiores expressões da arte brasileira do século XX. De volta ao Rio Grande do Sul nos anos 1960, leciona e dirige o Atelier Livre da Prefeitura e também dá aulas no Instituto de Artes da UFRGS nos anos de 1969 a 1971. Personagem marcante da cultura rio grandense e professor de várias gerações de artistas locais e nacionais, sua imensa e variada obra é marcada pela excelência do desenho, pelo excepcional domínio das técnicas da xilogravura e da litogravura e também pela pintura de grande qualidade. (Blanca Brites - Paulo Gomes)
DANÚBIO VILLAMIL GONÇALVES
(Bagé, RS, 1925)
Pintor, desenhista e gravador, fez sua formação inicial na sua cidade natal> Em 1943 estuda com Cândido Portinari e na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, onde residiu por 14 anos. Viaja para a Europa em 1950, onde visita museus e estuda na Academia Julien, em Paris. Referência obrigatória na arte brasileira, produz nos anos 1950, as séries de xilogravuras intituladas Xarqueadas e Minas do Butiá, duas das maiores expressões da arte brasileira do século XX. De volta ao Rio Grande do Sul nos anos 1960, leciona e dirige o Atelier Livre da Prefeitura e também dá aulas no Instituto de Artes da UFRGS nos anos de 1969 a 1971. Personagem marcante da cultura rio grandense e professor de várias gerações de artistas locais e nacionais, sua imensa e variada obra é marcada pela excelência do desenho, pelo excepcional domínio das técnicas da xilogravura e da litogravura e também pela pintura de grande qualidade. (Blanca Brites - Paulo Gomes)
Angelo Guido por Fábio Zimbres
Angelo Guido por Fábio Zimbres
ANGELO GUIDO
(Cremona, Itália, 1893 – Pelotas, RS, 1969)
Morando inicialmente em São Paulo, onde fez seu aprendizado artístico, já era artista consagrado com obras em Salvador e em Santos quando, em 1925, fixa-se em Porto Alegre. Nesta capital faz crítica de arte no Diário de Notícias e participa, a partir de então, de inúmeras mostras coletivas e manteve intensa atividade cultural e intelectual, culminando no período de 1959-1962, quando dirige a Escola de Artes da UFRGS. Excelente pintor paisagista, crítico de arte dos mais dotados e desbravador dos estudos históricos de arte no Estado, Guido foi responsável por obras fundadoras como a monografia sobre Pedro Weingärtner e, junto com Fernando Corona, foi autor da primeira história da arte local (publicada na Enciclopédia Rio-Grandense). Sua exemplar atuação no nosso meio artístico foi objeto de um inexplicável ostracismo nos anos 1970-1980, quando passou então a ser objeto de estudos, tanto o artista quanto o crítico e historiador de arte. (Blanca Brites - Paulo Gomes)
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